terça-feira, 31 de maio de 2011

A ARTE DE CINZELAR PALAVRAS DE VIDA ATRAVÉS DA CONVERSA

“Como os filólogos nos advertem, as palavras estão grávidas de significados existenciais.
Nelas, os seres humanos acumularam infindáveis experiências, positivas e negativas, experiências de busca, de encontro, de certeza, de perplexidade e de mergulho no Ser.
Precisamos desentranhar das palavras sua riqueza escondida” (L. Boff)

Jo. 14,15-21: Este trecho do Evangelho de João faz parte de uma longa conversa de Jesus com os seus a-
                    migos durante a Última Ceia (Jo 13 a 17).
Era uma conversa amiga, que ficou na memória do discípulo amado. Jesus, assim parece, queria prolongar ao máximo esse último encontro, momento de muita intimidade. Para João, a conversa de Jesus tem uma conotação de profundidade e trato, de certa familiaridade e intimidade.
Nesta interação Jesus-discípulos, tanto os conteúdos expressos como os aspectos relacionais ganham uma grande importância: as palavras, os gestos, o olhar, a maneira de falar, o tom da voz, os silêncios, o contexto onde acontece a conversação...; tudo isso forma parte da diversidade e riqueza da revelação de Jesus aos seus mais íntimos. Jesus extrai palavras significativas, previamente cinzeladas e incorporadas no seu interior, onde elas revelam dinamismo, sentido e alteridade; sua conversa brota de uma vida inte-rior fecunda e conduz a uma vida comprometida. Trata-se de um verdadeiro “testamento espiritual”

Nesta conversação Jesus não só verbaliza o que pensa, senão que também expressa o que sente. O grau de autorevelação e transparência aumenta. Esta longa conversa é uma oportunidade única para os discípu-los conhecerem mais profundamente o Mestre; ao mesmo tempo lhes é dado a chance de se conectarem com o significado nem sempre consciente daquilo que Jesus quer dizer.
Nesta maneira de conversar, Jesus se manifesta tal e como é, verbalizando aspectos de si mesmo muito íntimos e pessoais. A experiência do “nós” revela um significa especial de comunhão e entrega.
A conversação constitui, portanto, o núcleo diferencial de qualidade de trato próximo e fraterno daqueles que, além de viver viverem juntos, compartilham a vida com um projeto comum.

O mesmo acontece hoje. Há conversa e conversa. Há conversa superficial que gasta palavras à toa e revela o vazio das pessoas. E há conversa que vai fundo no coração e fica na memória. Todos nós, de vez em quando, temos esses momentos de convivência amiga, que dilatam o coração e vão ser força na hora das dificuldades. Ajudam a ter confiança e a vencer o medo.
Conversar constitui uma das experiências humanas mais antigas e configuradoras de nosso ser. Ela não se reduz a um mero intercâmbio de palavras; é um processo essencialmente ativo, inerente à nossa natu-reza relacional, cuja finalidade última é viver a experiência do encontro.
Conversar é uma das aprendizagens vitais que não tem data de vencimento.
A arte da conversação é um caminho pedagógico, um processo gradual que requer de nós uma capacidade de escuta, de acolher e deixar-nos tocar pelo que o outro é, não só pelo que diz; uma capacidade de olhar com profundidade para reconhecer uma história santa, um caminho de salvação. É reconhecer no outro o que há de verdadeiro, bom, formoso, e descobrir como o dinamismo de Deus atua no coração dele. É ajudá-lo a descobrir, na trama de sua vida, as motivações profundas que o levam a ser e a agir de uma maneira muito pessoal.

Uma “conversação”, carregada de inspiração e sentido, brota de um coração apaixonado pelo bem do outro, de querer ajudá-lo na direção de seu fim último, de comprometê-lo intensamente em seu processo de crescimento e maturação de uma vida engajada.
Para que a pessoa possa abrir seu interior, ela deve sentir-se envolvida pelo grau de altruísmo e acolhida que o outro pode lhe manifestar. Tal comunicação centra-se no universo original da pessoa, acessado fundamentalmente através de uma comunhão de sentimentos. Trata-se de uma empatia a serviço de uma relação de ajuda segundo o critério do Evangelho. A conversação deixa, então, transparecer as convic-ções, os sonhos, os sentimentos... da pessoa. “As palavras me escondem sem cuidado” (Manoel Barros)
A conversação é uma experiência profundamente humana de proximidade, de conhecimento, de inter-câmbio, de ternura... um encontro entre caminhantes que vão compartilhando histórias de vida, esperanças e frustrações, vontade de transcender... Na conversação, o que importa é a pessoa do outro e não os problemas que apresenta...; ela é o lugar privilegiado de encontro e descoberta misteriosa do outro.

“Conversar”  e “converter-se”,  etimologicamente, vem da mesma raiz. Em seu sentido mais radical e profundo “conversar” é “converter-se” ao mistério do outro, é converter-se à alteridade.
Sair dos corredores do próprio claustro interior e de seus mecanismos de defesa para converter-se em um servidor do outro, com a arma mais humana, mais sutil, mais imediata e universal, mais iluminadora e mais reveladora da própria maturidade: a palavra.
A conversação nos liberta da solidão e do fechamento, fazendo-nos crescer na transparência. As inúme-ras possibilidades de conversar são encontros que nos reconciliam com a vida, nos movem a crescer e a sair de nosso egocentrismo. Ela nos permite sentir que formamos parte da vida de outros e nos ajuda a levantar-nos quando as perdas, os fracassos, as enfermidades... tornam difícil nosso caminhar.
Conversar é uma das vias privilegiadas que temos para fazer e fazer-nos sentir que nossa vida é habitada por outros, que grande parte de nossa felicidade está no fato de sermos capazes de nos fazer presentes na vida dos outros e, ao mesmo tempo, deixar que estes se aninhem em nosso interior.
Reconhecimento, pertença, celebração da vida; sentir-se capazes de pensar autonomamente, desenvolver a própria individualidade, ser aceito e querido a partir da própria originalidade.... Cada conversação tem seu porquê, seu ritmo e seu processo.
Para chegar a conversações mais profundas e íntimas precisamos percorrer o caminho que se inicia no cotidiano e no aparentemente superficial. Encontrar-nos com os outros é uma experiência que requer seu tempo, seu espaço, seu ritmo. Nossa natureza relacional continuamente nos oferece oportunidades para conversar; depende de nós fazê-las banais ou convertê-las em experiência de vida.
Textos bíblicos:  Jo. 3,1-21   2Tim. 1,6-14   Jo. 4,1-12

Na oração: O protagonista principal da conversa é o Espírito, que
                       gera em nosso interior palavras de vida e criatividade. 
- Pela conversa a pessoa manifesta quem ela é.  Onde está
  sua conversa, aí está seu coração”.
- Quais são suas conversas? Elas animam os outros, eleva-os, “aquecem seus corações?...
- Aguce seus sentidos, abra o coração; há tantos que não podem mais esperar, pois ansiosos aguardam uma
  presença que acolha e uma palavra que os anime.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sobre Todas as Coisas: Defunto no ventilador

Sobre Todas as Coisas: Defunto no ventilador: " Se o que dá pra rir dá pra chorar, o que dá pra chorar também pode nos fazer rir. Nesse caso, a recíproca é mais que verdadeira. E e..."

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Convite do Centro Loyola.

Queridos amigos,

convidamos vocês para a nossa Tarde de Espiritualidade,  um tempo de silêncio, oração e partilha em comunidade, no próximo sábado, dia vinte e oito de maio, das quatorze e trinta às dezoito horas.

Animados pelo tempo litúrgico, queremos celebrar o cotidiano da nossa existência, caminho privilegiado da graça, luz que ilumina o nosso mundo.

Na alegria do tempo pascal, nosso tema:

       
          'O Caminho.  A Verdade.  A Vida.'

Estamos esperando por vocês. 

Convidem também os seus amigos.

Um beijo carinhoso da

Equipe de Espiritualidade do Centro Loyola

Aprendendo poesia...

Nunca imaginei poder participar de um Sarau de Poesias...e você ?
Sarau prá mim era coisa de Colégio, coisa de intelectuais...
E aí fui fazer os Exercícios Espirituais de Santo Inácio com Padre Onofre e de repente me vi no Teatro Sesiminas assistindo Adélia Prado recitando suas poesias junto a Orquestra Sinfônica de Minas.
Ali percebi que a Poesia era também uma forma de Orar.
E me encantei como Adélia Prado falava em suas poesias dos meus sentimentos.
Anos depois, numa Confraternização da Equipe de Cozinha da JIAC assisti um Sarau , eram acolhedores que partilhavam sentimentos através de suas poesias preferidas.
E agora quero fazer uma confissão: Viciei !
Não consigo viver sem poesia.
Até o Chico,meu marido, tá amando essa história.
Nesse último sábado fizemos uma festinha surpresa para a Tércia, chegamos na casa dela com tudo pronto e aí ao invés de ficarmos a noite toda só comendo, bebendo e conversando, resolvemos ler poesias.
No caso da Beatriz: declamar poesias.E como é gostoso ouví-la !!!
Oh Meu Deus ! Que delícia!!
Que coisa mais linda.A vida fica mais prazerosa, a semana começa diferente, as amizades se fortalecem.
Parece que mesmo encontrando aqueles problemas cabeludos na segunda feira, estamos mais fortes para enfrentá-los.
Estou aprendendo, ainda não consigo decorar, apesar de que Marcelo me ensinou que a gente não decora com a cabeça , a gente DE-CORA com o CORAÇÃO.
Bjim...Gi.

Manoel de Barros: Teoria da Incompletude

 

A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vendo essa Banda, sinto mais Esperança na Juventude...

Texto de Marcelo Bax ,postado em seu Blog: http://blog.bax.com.br/

Essa é prá você se emocionar...

Fizemos um sarau de poesias no sábado à noite (simplesmente maravilhoso!) e no domingo o Marcelo nos presenteou com esse texto.

Achei  lindo demais...

 

domingo, 22 de maio de 2011

Acolhendo o amigo e dizendo a palavra.

A poesia do amigo mora em mim. Venha logo, meu amigo, recitá-la. Queria tentar lhe dizer, em palavras, o que sinto daquilo que existe entre nós, e que me constrói. Queria tentar lhe dizer do que me causa esse algo em seu olhar, e que me invade. Sempre que estou com você meu amigo, o amor prevalece, e um novo pedaço da morada se constrói, magicamente. Ah, essa poesia em nós! Que ousa e insiste em nos falar de amor. Que eu saiba acolhe-la com carinho. Que nossos corações ansiosos transformem, ao cantá-la um para o outro, em amor as lanças que os transpersam.

Digo-lhe querido, que todos os dias teu olhar, novo ou velho amigo, bate às portas do meu ser. E, com uma chave única e divina, vai abrindo uma gaveta bem profunda. Lá no fundo vai pegando algo que eu mesmo não tinha. Colocando-me, sem saber, ainda nu, nesse palco de teatro que chamam vida, todos os dias você me devolve um pouquinho do que a mim ainda faltava. 
Não importa o que encontras. Se o acolho, sou coberto pelo amor. Mesmo o ego, ressentimento ou ódio, aqui já não têm força, acolhidos que serão por esse amor. Assim meu amigo, você me ajuda a interpretar a cada dia um novo papel, que sou eu mesmo e não sabia. Seu amor vai me devolvendo aos poucos a mim mesmo. Permita-me viver no risco do seu olhar, e vai me devolvendo, no dia-a-dia, aquilo que eu procurava em mim e não encontrava. Meu ser vai se completando com o seu. A cada novo amigo, é um novo pedaço de mim que reencontro; um novo tijolo que volta, se encaixa, e constrói a morada do amor em mim. Como um barco em águas calmas, então meu ser vai fruindo pela vida. 
Obrigado amigo, pois é você que me prepara o abrigo. Meu aconchego no caminho de volta ao Pai. De você, meu novo ou velho amigo, já tenho saudades. Venha logo à minha casa, precária, miserável e gloriosa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma sugestão para rezar o Evangelho de domingo.Um abraço a todos e bom fim de semana.Pe. Adroaldo sj

CASA: a dimensão mística do habitar

“Habitarei na casa do Senhor”  (Sl. 23)
“Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo. 14,2)

É da nossa condição humana buscar um espaço, um lugar hospitaleiro e acolhedor, o lugar onde nos situamos no mundo e onde podemos ser encontrados.
São muitos os lugares por onde transitamos, mas o mais importante deles é a nossa casa.
A casa é mais do que uma realidade física, feita de quatro paredes, portas, janelas e telhados.
Casa é uma experiência existencial primitiva, ligada ao que há de mais precioso na vida humana, que é a relação afetiva entre aqueles que a habitam e com aqueles que nela são acolhidos.
Casa, espaço do mundo que nós escolhemos, preparamos, organizamos, adornamos e fazemos a moradia a partir da qual contemplamos a Terra e o Céu. Por isso ela é reveladora de nossa identidade. “Dize-me como é tua casa e te direi quem és”. Ela é o espelho mais honesto dos nossos hábitos, o abrigo dos nossos medos, a nossa fotografia. É por este motivo, talvez, que muitos fogem da própria casa: não querem enxergar a si mesmos.
Quando estamos confusos e desorganizados, nossa casa invariavelmente reflete esse estado de espírito sob alguma forma de desleixo ou desordem. Quando nos abrimos à intuição artística e criativa, a casa e o que realizamos nela se tornam um reflexo vivo de nosso interior, com seus élans e sonhos, seus desejos e perplexidades, com seus anseios de ordem, beleza, harmonia, inteireza.
A casa como espaço arquitetônico e as múltiplas atividades que acontecem nela e em torno dela não deixam de ser uma expressão simbólico-sacramental daquilo que somos e do modo como somos no mundo. A casa é uma extensão de seus moradores. Através dela, estes se revelam e se auto-constroem.
A casa nos ajuda a fincar raízes neste mundo e em nós mesmos; ela é lugar de referencia e nos fornece orientação; ela anima nossa espera e alimenta o encontro; conserva nossa história, acolhe e guarda na  memória as nossas alegrias e as nossas tristezas, as nossas conquistas e os nossos fracassos...



Estar em casa é estar no seu espaço, na sua intimidade, no lugar de plena liberdade e espontaneidade. Ela é o cenário principal do enredo e dos episódios de nossa vida; é o lugar seguro que nos possibilita   repouso e revigoramento afetivo, bem-estar e proteção... Casa representa segurança e refúgio das amea-ças que vêm de fora; ela nos oferece um espaço estabilizador e nutridor, suscitando vigor e saúde inte-gral. Sem ela facilmente perdemos a calma e o equilíbrio, tornando-nos presas fáceis da agitação, da insatisfação, do medo, do consumismo descontrolado, da impulsividade e da impaciência.
Em meio à dispersão dos múltiplos relacionamentos e das mais variadas demandas que rege a vida  atual-mente, é de vital importância esse lugar estável de onde podemos partir e para onde podemos voltar ao longo de nossas incessantes e estressantes jornadas.
Negar casa a alguém é negar-lhe o útero que protege e acolhe, é tirar-lhe a segurança necessária para viver, é fazê-lo um errante sem pátria e sem rumo. Perder a casa é se perder a si mesmo.

Todas estas dimensões fazem a casa humana. Ela se apresenta como instância encantadoramente humana e acolhedora de nós mesmos, sendo fonte de auto-conhecimento e crescimento pessoal.
A casa é também a instância configuradora de nossa experiência de fé.
Diante de tantos ruídos e imagens que nos violentam, a casa torna-se o lugar da escuta, do silêncio, da interioridade e da comunhão com o Transcendente, através de mediações simples como uma escuta musical atenta, uma boa leitura ou o exercício diário da oração.
Nesse sentido a casa torna-se Templo do Espírito, pois ela nos ajuda a fazer contato com nossas “mora-das interiores”: lugar de intimidade com Deus, espaço de contemplação, ambiente de discernimento e construção de decisões. Nesse sentido, a casa já é antecipação da nossa morada eterna, no Paraiso.
O lugar cotidiano da casa se converte na epifania do divino, no lugar concreto do encontro com Aquele que faz de nossa casa, Sua morada.
Nossas moradas provisórias nos revelam que todos somos peregrinos em busca da morada definitiva; nosso coração anseia pelas moradas eternas: o coração do Pai, onde cabem todos.

Textos bíblicos: Jo. 14,1-12   Lc. 19,1-10

Na era do consumismo e da aparência, na qual vivemos, a casa passou a atender a determinados padrões estéticos muito mais do que afetivos. O que importa é o que ela tem e não quem mora nela.
O que era espelho da família se transformou em imagem de identificação. E, dessa maneira, passamos a servir a casa, em vez de ela nos servir.
Numa cultura do individualismo como o nosso, a casa se subdivide em vários nichos que abrigam, em separado, pais e filhos. A sala de estar é pouco usada pelo grupo, e a de jantar, menos ainda. A casa não funciona mais como espaço estimulador de quem mora nela. Tornou-se uma pensão onde são evitados conflitos, questionamentos, reflexões... em nome de uma paz de cemitério.
“Alarga o espaço de tua tenda, estende tuas lonas sem temor, alonga tuas cordas, reforça as estacas! (Is. 54,2)
Existe uma crise de moradia muito mais grave que a falta de casas: é a escassez de pessoas interiormente acolhedoras e disponíveis para seus irmãos.

Na oração:  Seja uma casa sempre aberta: “entrada franca”.
Nada de “cachorros” que atemorizem o visitante: ironia, rudeza, inveja, preconceito...
Nada de longas esperas que desanimam: uns instantes de intensa atenção basta para acolher o outro. Nada de móveis que impeçam a circulação: não imponha seus gostos, suas idéias, seus pontos de vista. Nada de contrato oneroso: “entra-se” e “sai-se” à vontade, sem formalidades...
Casa: lugar do lava-pés, do mandamento novo; lugar da Ressurreição e Pentecostes.
           Lugar do encontro com o Senhor; Ele vem. Sua presença causa mudança.
           Deixe ressoar a voz do Senhor: “Eu quero, em tua casa, celebrar a Minha Ceia!”.

Como me sinto em minha casa? Preciso abri-la, arejá-la? Modificá-la? Iluminá-la?
                                                           É acolhedora? Humanizadota?...

Enquanto nós estávamos na Jornada, Lígia se reunia em oração com o 1º Grupo formado nos Encontros.

Lígia, uma das mentoras da Jornada,que Deus te abençoe!









E foi com essa turma que tudo começou...

MUUUITO OBRIGADA AMIGOS QUERIDOS!!