segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um trabalho lindo!!

Amigos !
Vocês conhecem a Márcia, nossa companheira de Jornada?


Ela é irmã da Jane ,que trabalhou conosco esse ano na Boa Vontade.

Nesse final de semana, fiquei conhecendo o trabalho da Márcia na Escola BRINCAR e fiquei muuuito encantada com tudo.

Olha que bacana:








O pai de um aluno da Escola organizou uma Feijoada e nós que adoramos festa não poderíamos faltar né. Foi muito bom , estaremos lá na próxima, com certeza.




Parabéns Márcia , o mundo precisa de pessoas como vocês. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Adorei esse texto!!

Leda Nagle: Viver junto é difícil, mas é possível.

Rio - Conviver, ver o outro, respeitar diferenças, partilhar. Durante esta semana, ouvi grandes relatos sobre viver junto,na arte e na vida, durante um debate sobre cultura brasileira organizado por Gustavo Pacheco, durante a Primeira Vitrine Cultural da Caixa. Neste encontro, a busca da convivência emocionou através do relato do sofisticado artista plástico Carlos Vergara, que falou de suas experiências e emoções mundo afora, sob o ponto de vista do “viver junto” da Turquia ao Bloco Cacique de Ramos. Na outra ponta, um homem simples, o artesão Valdeli Costa, contou a sua experiência na pequena cidade de Abaetetuba, no Pará, onde,desde os 12 anos, faz brinquedos usando como matéria-prima a palmeira de miriti. Ele e outras tantas famílias da sua comunidade convivem trabalhando e dividindo sonhos, em meio à floresta, com o que o miriti dá. As diferenças harmoniosas de um e de outro remetem ao mesmo ponto: conviver e respeitar é possível.

E um belíssimo exemplo disto está num documentário lançado também esta semana no Brasil, feito por uma jovem carioca de 30 anos: Julia Bacha. O filme já ganhou 15 prêmios, de Berlim a São Francisco. O título é ‘Budrus’ e mostra a resistência pacífica de árabes e israelenses contra a construção de um muro que dividiria a aldeia que dá nome ao documentário. Sem armas, usando as palavras, cantando, batendo palmas, gritando e reclamando, os palestinos da região começaram o protesto, impedindo as máquinas do Exército israelense de arrancar suas oliveiras, de dividir o cemitério da cidade, de instalar a guerra a 40 metros da escola municipal. Claro que a Cisjordânia é marcada pela guerra, pelas eternas diferenças entre árabes e judeus, mas o que os 1.500 habitantes de Budrus provaram é que a convivência e o respeito podem fazer a diferença.

É emocionante ver um persistente grupo de judeus e árabes ‘lutar’ lado a lado, sem uma única arma, contra um Exército comprovadamente competente e fortemente armado. É bonito ver a jovem árabe falando, sinceramente, que até o primeiro protesto em comum (e foram mais de 60) nunca pensou que poderia ser amiga de uma judia. É bonito ver os jovens judeus protegendo os árabes, desafiando seu próprio exército para defender o direito a paz entre os diferentes. Sim, porque a ideia da organização que o documentário mostra (www.justvision.org) é exatamente esta: conviver, respeitar diferenças e partilhar. Lutar, sim, mas por ideias, pelo viver junto. Como todos nós precisamos aprender a fazer. Nas grandes cidades, nas aldeias, nas ruas, nas famílias, nos morros e no asfalto. De certa forma, Budrus é aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Missa de 7º dia.


Convidamos a Comunidade para a missa de 7º dia de Dirceu Mattar, irmão da nossa querida companheira de Jornada, Dulcinéia Mattar.

Local: Igreja Cura Dar´s.
Data : 28/10/11, sexta-feira.
Horário: 19 horas.

Que Deus abençoe a sua família.







Convite

Caro(a) amigo(a)

O Centro Loyola convida para mais uma Tarde de Espiritualidade. Animados pelo tempo litúrgico, queremos celebrar o cotidiano da nossa existência, caminho privilegiado da graça, luz que ilumina o nosso mundo. O tema da atividade será "Livra-nos da tristeza, Senhor da alegria".

O encontro acontece no próximo sábado, dia 29 de outubro, das 14h30 às 18h.

Informações: 3342-2847.

Um abraço fraterno.
Equipe Centro Loyola

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amigos e amigas,seguem alguns "pontos" para ajudar a rezar o evangelho do próximo domingo.Um abraço a todos.Pe. Adroaldo sj .

REDESCOBRIR O CAMINHO DA HUMILDADE



“Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Mt. 23,12)



É na oração que o ser humano exprime aquilo que é mais íntimo e mostra como ele se relaciona com os outros e com Deus. O risco do “farisaísmo” é subir o pedestal da “perfeição” e do “legalismo”, distan-ciando-se do amor e da misericórdia de Deus; com isso, cai no orgulho religioso, petrificando-se num ritualismo sem vida..., e sem compromisso com a vida. No seu íntimo não há espaço para a conversão.

A consequência é vida dupla: a fachada externa perfeita que esconde um interior frio e insensível, resis-tente a reconhecer sua realidade pobre e limitada; ele acha que pode impressionar Deus com suas qualida-des aparentes e seus sacrifícios e boas obras puramente formais, sem extirpar de seu coração o orgulho e o desprezo pelos outros.

Os “fariseus” são os típicos representantes de uma espiritualidade legalista, distante da realidade huma-na. Eles não percebem que, observando detalhadamente todas as leis, não estão pensando em Deus, mas, sim, em si mesmos. No fundo, não tem necessidade de Deus. Acreditam que, cumprindo perfeitamente todos os mandamentos por suas próprias forças, tem o direito de exigir de Deus uma recompensa. Estão menos interessados no encontro com Deus do que no cumprimento minucioso das normas, leis e ideais que se impuseram a si mesmos.

De tanto se fixarem sobre as leis, assumem o papel de juiz para julgar o com-portamento dos outros.



Ao se identificarem com uma imagem idealizada e distante de si, “os mestres da Lei e os fariseus” se tornam cegos para a sua própria “terra”, ou seja, para a sua condição humana.

O orgulho manifesta uma profunda ignorância da natureza humana. De fato, o orgulho e a soberba são pai e mãe de todos os vícios que bloqueiam o coração e travam a vida humana.

Mais ainda, o orgulho isola a pessoa e a afasta da comunidade humana.

Ao não renunciar à orgulhosa virtude da auto-afirmação e ao não confessar sua falibilidade humana, um muro intransponível a segregará, impedindo-a de sentir-se viva, de sentir-se gente no meio de gente.



Na pregação e na prática de Jesus nos deparamos com uma espiritualidade que vem de baixo, que brota do seu encontro com a fragilidade humana. Ele, consci-entemente, se compromete com os publicanos e pecadores, com os pobres e doentes... porque sente que eles estão abertos ao amor de Deus. Os “justos” (praticantes da lei), pelo contrário, vivem centrados em si mesmos e são aqueles que entram em permanente conflito com Jesus.

Jesus nos revela que basta redescobrir o caminho da humildade (do húmus), bem no fundo de nós mesmos: este é o lugar da oração. Só ali, no mais profundo de nossa condição argilosa, é que a verdadeira oração pode se fazer ouvir.

“Descer” à nossa realidade, significa considerar a experiência da impotência e do fracasso como o lugar da verdadeira oração e como chance de chegarmos a uma nova relação pessoal com Deus.

E quanto mais baixo for o ponto de partida, tanto mais alta ela vai subir...



A palavra latina “humilitas” está relacionada com “húmus”, com terra.

Ser “humano” é reconhecer-se terroso, argiloso; é por essa razão que somos todos irmãos já que somos todos feitos de argila. Somos “argila” e devemos cuidá-la, cultivá-la e fornecer-lhe as condições para mantê-la aberta ao Transcendente. A “humildade” é a própria essência do ser humano; ela é a própria condição para ser aquilo que se é: para ser “humano”. Essa é a verdade de nossa humanidade.

A humildade, portanto, é o reconciliar-nos com a nossa condição terrena, é ter contato com o chão de nossa existência, com o mundo de nossos sentimentos, necessidades e paixões, com o nosso lado som-brio... para que o salto para Deus possa acontecer.

Em outras palavras, a transformação interior só pode acontecer quando tudo quanto está em nós é refe-rido a Deus, ao Deus que nos ama e nos conduz à verdade de nossa existência, ao Deus que nos olha com bondade e compaixão e que vê até o fundo de nossos pensamentos e sentimentos.



A humildade é o coração mesmo da mensagem bíblica; ela é a transparente verdade que enobrece e engrandece, porque dá a exata medida de nossa fraqueza e limitação. Ela é o segredo da paz interior.

“A humildade é a verdade” (S. Tereza d’Ávila); ser o que se é, nada acrescentar, nada tirar, aceitar seu húmus, sua condição terrosa, suas grandezas e seus limites; maravilhar-se de que esta argila infinitamente frágil seja capaz de inteligência e de amor.

A humildade é a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo; ela é o lugar onde nós podemos ir ao en-

                       contro do Deus verdadeiro.

A humildade é acolher os próprios limites e aceitar o Infinito que está presente nesses limites.

A humildade é, justamente, aceitar ser argila no qual se manifesta a Luz.

A humildade é reconhecer Deus como Absoluto e a verdade de nosso ser.



Portanto, o caminho para Deus passa pela experiência das próprias carências e limitações, pela fragilidade, pelas tendências sombrias, pelos impulsos de poder e posse...

Tendo a coragem de passar por estas experiências sombrias, o sentimento se transforma, o desejo se expande, e sobre as fragilidades manifesta-se o Deus que sustenta e liberta, o Deus que ama e que ilumina.

Ser humilde é pura e simplesmente ser pessoa humana, isto é, não pretender tomar-nos por Deus.

Não tomar-nos por Deus nos torna capazes de recebê-Lo, de viver com Ele e com-viver com os outros.

É no esvaziamento ou na purificação do nosso “ego” que vai revelar-se em nós o Espaço que contém todas as coisas. Quando o “pequeno eu” desaparece, pouco a pouco vamos nos abrindo ao Outro que nos fundamente e n’Ele repousamos.

Como não tem nenhuma pretensão, o humilde conhece a tranquilidade e a paz, não espera mais do outro nenhum sinal de admiração ou de reconhecimento para ser ele mesmo.





Texto bíblico:  Mt. 23,1-12



Na oração:  Jesus Cristo acolheu tudo quanto é humano e desta maneira o redimiu.

Ele “subiu” ao céu porque “desceu” às profundezas da terra.

E assim também nos mostrou o caminho. Não podemos subir se não estivermos dispostos a descer com Cristo ao nosso “húmus”, às nossas sombras, à condição terrena, ao inconsciente, à nossa fraqueza humana. Nós “subimos” a Deus quando “descemos” à nossa humanidade. Este é o caminho da liberdade, este é o caminho do amor e da humildade, da mansidão e da misericórdia.

O coração, a quem não é estranho nada do que é “humano”, alarga-se, enche-se do amor de Deus, que transforma todo o humano. O caminho da humildade é o caminho da transformação.

Ao fazer, junto com Jesus Cristo, o caminho da “descida”, o ser humano vai ao encontro de sua realidade e coloca-se diante de Deus para que Ele transforme em amor tudo quanto existe nele, para que ele seja totalmente perpassado pelo Espírito de Deus.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SERÁ UM DEUS CRISTÃO O DEUS DOS CRISTÃOS?



“Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra ‘amor’” (C. Lispector)



Para relacionar-nos humanamente com o Deus que Jesus nos revelou, o mais urgente que devemos fazer é quebrar as “falsas imagens” d’Ele que carregamos em nossas consciências, em nossa intimidade mais secreta. E a primeira e principal imagem falsa é que Deus é uma ameaça da qual devemos nos proteger.

De fato, a presença de Deus na vida e na história de muitas pessoas é vivida secretamente sob as vestes do temor e do medo. Um “Deus” que a todos pedirá contas no juízo, onde teremos de responder pelo mau uso de nossos dons; um “Deus” que nos castiga com desgraças, por causa de nossos fracassos; um “Deus” interesseiro, um ídolo que nos amarra e não nos deixa viver, que impõe obrigações duras e difí-ceis; um “deus-patrão” que nos prende com contratos e cobranças; um “Deus” que é um constante peri-go, causador do Grande Medo que nos paralisa.

Diante desse “Deus” é impossível “amá-lo de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento”.



No entanto, a não se fundamenta jamais a partir do medo, nem se confunde com modos fechados de viver, com fixação legalista; ela é busca, iniciativa, aventura, correr riscos... Assim, passamos a nos relacio-nar com Deus, cuja presença na História não nos proíbe de construí-la, mas nos empurra em favor da transformação deste mundo.

Só assim poderemos recuperar a confiança no Deus que nos olha com ternura e viver a partir do amor que afasta todos os medos. De fato “no amor não existe medo; pelo contrário, o amor perfeito lança fora o medo...; quem sente medo ainda não está realizado no amor” (1Jo. 4,18)

A verdadeira “experiência espiritual” é estabelecer com o “Deus da Vida” uma relação “des-interessada”, isto é, uma relação na e a partir da gratuidade; é passar do “Deus mérito” ao “Deus do dom”, do “Deus juiz” ao “Deus Pai-Mãe”, do “Deus ameaça” ao “Deus amor” que nos acolhe em nossa vulnerabilidade e fragilidade...

Jesus pinta um rosto de Deus que a sabedoria humana não pode entender. Deus não faz contabilidade; não soma nem virtudes e nem pecados. Ele não está acima de nós cobrando, mas abaixo, desafiando, fortalecendo e sustentando nossa vida. Esta percepção de Deus todo Gratuidade nos faz mergulhar na dinâmica da Graça, nos revela um Deus que nos quer porque somos criaturas suas. E basta!

Assim é o amor: não tem “porquês”, “sem-razões”. Ama porque ama.

Com um Deus assim acabam-se os ressentimentos, as violências interiores, os sacrifícios, os sentimentos de culpa... Morre o “deus” das proibições, das ameaças, dos castigos e da perpétua vigilância sobre nossos atos e intenções... Desaparece a fé imatura e farisaica que injeta no nosso interior o carcoma da culpa, da dívida, do medo, do remorso...

O Deus-Pai de quem nos falou Jesus se manifesta como permanente surpresa; com sua presença amorosa e compassiva, nos des-centra e nos lança a fazer a “travessia”, dinamizando-nos com sua Graça para “amar” com Ele na mesma direção.



A questão não é saber sobre Deus, mas sentir o Deus que se funde com nossa vida e em nossa história.

O Deus em quem cremos, por ser mais amor que poder, é um Deus fonte da vida, que por nós é  acolhida com gratidão. Não é, portanto, o Deus que se revela ciumento e rival do ser humano, mas amante da alegria e da festa. “Deus é festa”.

Se, para “amar a Deus de todo o coração” é preciso afastar-nos do “humano”, do “natural”, da “reali-dade”, significa que estamos longe da compreensão do Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Do mesmo modo, quando nos envolvemos nas atividades humanas, seja o trabalho, o descanso, o prazer da vida, e não estamos em relação com Deus, isso significa desconhecer e inclusive negar o mais original e o mais específico do Deus revelado por Jesus.

Porque, o ponto de encontro entre Deus e o ser humano, não é a evasão do humano e, menos ainda, o conflito com o humano, mas o fruto de humanização que se concretiza na superação e aniquilação de tudo o que de inumano há em cada um de nós.



 “Deus é amor” (Jo. 4,8.16). Esta afirmação perpassa, carregada de mistério e de promessa, toda nossa história; nela se toca o coração mesmo do cristianismo. É expressão nuclear, irradiante. Ela sozinha já seria capaz de manter a esperança no mundo. Espreitar sua profundidade significa apalpar seu mistério, encon-trar a chave do sentido, chegar à fonte da vida.



Pois o Deus que vem ao encontro do ser humano é amor sem medida e não seu rival; se o cristianismo tem um sentido, este consiste em tornar mais leve para a humanidade o peso da existência.

O dinamismo mais certo e mais íntimo da experiência cristã indica que o mistério de Deus em sua relação com o ser humano, longe de abrir um espaço obscuro de temor, vence sempre pelo lado do amor e se traduz, infalivelmente, em maior bem e em mais firme esperança para o ser humano.

O amor nasce em Deus como um rio imenso que envolve o ser humano, iluminando e transformando sua existência. O cristão não se encontra subme-tido a uma espécie de exigência tirânica, obrigado a cumprir, no limite de suas forças, alguns mandatos alheios a seu ser. O que lhe é pedido consiste, justa-mente, no que previamente é oferecido a ele: ele é chamado a ser o que é: livre e capaz de corresponder ao amor.



O amor que Deus tem pelo ser humano é perfeitamente desinteressado, gratuito e livre. Deus invade sua vida, banhando-a toda de seu amor. Não é o ser humano que é amável; é Deus que é amor. Esse amor é absolutamente primeiro, ativo e criativo, absolutamente livre: não é determinado pelo valor de quem Ele ama.

A pessoa encontra-se, assim, envolvida pelo amor de Deus.

Esse amor, ativo e primeiro, suscita nela a gratidão que a leva a corresponder com um amor-serviço. A paixão por Deus implica compaixão pelo ser humano.

Característica desse amor: voltado para o serviço; o amor sempre se faz serviço, assim como todo serviço é inspirado e sustentado pelo amor. Trata-se da mística do “serviço por puro amor”.



Textos bíblicos:   Mt. 22,34-40   Ex. 22,20-26



Na oração: Faça uma leitura das “marcas” do Amor de Deus em sua vida; crie um clima de ação de graças.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PEDIDO À COMUNIDADE.

Prezados Amigos da Comunidade Loyola,

E com imenso carinho que entro em contato vocês, amigos da comunidade Loyola, para pedir a colaboração com um ato de solidariedade. Estamos necessitando de  FRALDAS GERIÁTRICAS (tamanho G), para contribuirmos com uma funcionária da área de Limpeza do Loyola – CLAUDIA, que está passando por dificuldade em comprar as fraldas para sua mãe.

As doações poderão ser entregues na sede da Associação de Pais do Loyola.

Desde já antecipo  meu  agradecimento.



Um Forte Abraço;

Rose Cardoso

Diretoria da Associação de Pais do Loyola

31 3337-7700//2102-7040//9614-6870


Que Deus abençoe a união desse grupo!!




terça-feira, 18 de outubro de 2011

Queridos amigos,

é com muita alegria que convidamos vocês para uma manhã de formação com o nosso querido Pe. Quevedinho,
com o tema 'O Amor de Deus na Espiritualidade Inaciana', no próximo sábado, dia 22 de outubro, de 08h30 às 12h00.

O Pe. Quevedinho é membro do Centro de Espiritualidade Inaciana de Itaici-SP e pregador de retiros.

Estamos esperando por você!


Um beijo carinhoso da
equipe de espiritualidade do Centro Loyola

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Recadinho do Luizinho e Sandra!

Amigos,



     Realizamos nossa 6ª entrega de enxovaizinhos no dia 03/07/2011, atendendo a 33 gestantes. Foi um grande sucesso devido também à sua preciosa ajuda.
     De coração, agradecemos a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que esse acontecimento fosse possível. Seja com sua doação material ou seu trabalho, sua colaboração fez chegar aquelas gestantes, que muitas vezes não têm o mínimo necessário, não só o bem material, mas um bem maior que é a atenção, o carinho, o olhar amoroso do irmão.
     Graças as mãos tão habilidosas de nossas parceiras, que doam seu tempo confeccionando as peças do enxovalzinho tão lindas e delicadas, pudemos entregar peças de vestuário bonitas e adequadas às futuras mamães, o que temos certeza, constitui um diferencial positivo no que se refere à auto-estima.
     O nosso maior contentamento  não é só levar a elas a ajuda material, mas termos a convicção de que também levamos uma referência familiar, espiritual e algumas orientações sobre cuidados com o bebê e o incentivo a amamentação.
     A próxima campanha já está agendada para a primeira semana de novembro e esperamos sempre contar  com quem possa nos ajudar.
     Relacionamos os itens que mais precisamos: cobertor/manta, flanela para confecção de casaquinhos, toalha de banho, body , macacão, mijãozinho, sapatinho, meia, travesseiro, kit (escova, pente e saboneteira), sabonete, fralda descartável e de pano, calça plastica e fita crepe, jogo de lençol, banheira ou qualquer roupinha para recém  nascidos.
 
  Amigos , junte-se a nós nesse projeto para que não acabe pois é maravilhoso podermos servir. Ä fé sem obras é uma fé morta¨. Beijo no coração de cada um.  

  Muito Obrigada,

   Margareth .

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Caríssimas/os,
A missa de sétimo dia do falecimento de Luciano, irmão do nosso amigo Licínio, será no sábado,
dia 15 de outubro, às 18 horas, na Igreja Nossa Senhora do Pilar,
Rua General Andrade Neves, 480, Alto Barroca.
Nos encontramos lá.
Um abraço fraterno,
Júnia.

Evangelho do próximo domingo !

Mt 22,15-21

Os fariseus saíram e fizeram um plano para conseguir alguma prova contra Jesus. Então mandaram que alguns dos seus seguidores e alguns membros do partido de Herodes fossem dizer a Jesus:
- Mestre, sabemos que o senhor é honesto, ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige e não se importa com a opinião dos outros, nem julga pela aparência. Então o que o senhor acha: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano?
Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu:
- Hipócritas! Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim? Tragam a moeda com que se paga o imposto!
Trouxeram a moeda, e ele perguntou:
- De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda?
Eles responderam:
- São do Imperador.
Então Jesus disse:
- Dêem ao Imperador o que é do Imperador e dêem a Deus o que é de Deus.



PODER SEM DEUS X DEUS SEM PODER



“Onde o poder impera, não há amor, e onde o amor impera os poderes não contam” (Jung)



Na experiência de fé de muitas pessoas, a imagem de “Deus”, muitas vezes, não se associa com a idéia de “felicidade”. De fato, são muitos os que vêem em Deus um autêntico rival da própria felicidade, pois eles costumam relacionar Deus com a proibição de muitas coisas ou com a obrigação de fazer outras coisas que lhes são pesadas e desagradáveis. E, sobretudo, para muitos, “Deus” é uma ameaça, uma proibição constante, uma censura, um juiz implacável com o código de leis nas mãos... enfim, uma carga pesada que complica a vida, tornando-a sem sabor e sem sentido.

Além disso, muita gente vê em Deus a imposição de verdades que não compreende, a limitação da própria liberdade, a necessidade de submeter-se a poderes e autoridades  que lhe causam repugnância...

E, para culminar, tal imagem negativa e pesada de Deus atua sobre a consciência, acentuando os escrúpu-los, fomentando divisões e enfrentamentos, comportamentos de caráter obsessivo, práticas piedosas car-regadas de moralismo e expiação, e outras patologias.



Ninguém duvida que a Igreja, ao longo dos séculos, sempre ensinou que Deus é essencialmente o Pai de bondade e de misericórdia, proximidade e ternura para com os seres hu-manos. No entanto, também desde os primeiros séculos, essa imagem de Deus foi se esvaziando, quando muitos cristãos, formados na cultura helenista, se persuadi-ram de que o essencial e determinante em Deus não é a bondade, mas o poder.

Com isso, “o Deus de uma determinada filosofia acabou substituindo o Deus de Jesus” (G.Faus)

A conseqüência foi o deslocamento da primazia do “Deus de amor” para a primazia do “Deus de poder”.

Deus, portanto, já não é o Pai misericordioso, senão o Transcendente que se compreende a partir do po-der, da imensidade, da onipotência e tudo o que supera infinitamente o ser humano. Como conseqüência, a relação com Ele já não é mais vivida a partir da bondade e do amor, mas a partir do poder, da gran-deza, da majestade, da força que impressiona, da autoridade que se impõe e manda, da ameaça que causa medo e assusta a todos.



Mas, o Deus que Jesus nos revelou, questiona radicalmente as imagens de poder e grandeza que o ser humano tende a formular sobre a divindade. O “Deus de Jesus” entra em conflito com nossos desejos de onipotência, de imortalidade, o desejo de poder e domínio; há em nós uma radical resistência em assumir a nossa própria condição humana. É a eterna tentação do “sereis como deuses”, presente já no início da história humana.

O Deus que se revela em Jesus é compreendido a partir da “fragilidade”, da “fraqueza”, do “sem poder”.

De fato, segundo S. Paulo, a sabedoria de Deus se manifestou não no exercício do poder, mas na loucura e no escândalo da Cruz (1Cor. 1,23-25).

É na debilidade extrema do Crucificado que podemos entender o sentido da Grandeza de Deus, não como domínio da força sobre a fragilidade, mas como uma expressão de amor.

Não encontramos em Jesus Crucificado  o “Deus do poder” que se impõe, senão o “Deus do amor” que se expõe à maior das fragilidades.

O Deus que Jesus nos revelou é o Deus que se faz presente no pequeno, no simples, naqueles que não tem voz e nem vez neste mundo. Não é o Deus do poder absoluto, nem o Deus que exige obediência e submissão àqueles que se apresentam como representantes  do divino.

Esta identificação de Deus com cada ser humano não vai na linha do poder que se impõe, mas na direção do amor que se faz oferta. Deus revela sua transcendência não no poder que tanto buscamos, mas na humanidade da qual queremos constantemente escapar.

O Deus de Jesus é o Deus que responde e corresponde aos anseios de respeito, dignidade e felicidade, que todos trazemos inscritos no sangue de nossas vidas e nos sentimentos mais autênticos e nobres.

O Deus Misericordioso não impulsiona ninguém a desejar poderes, por mais divinos que sejam. Ele é o Deus que só legitima a identificação e a compaixão com o destino das vítimas deste mundo.



No evangelho de hoje, os fariseus revelam uma confusão de “poderes” ao dirigirem uma capciosa pergunta a Jesus sobre se é lícito ou não pagar o imposto a César.

A moeda que representa o Imperador César, tem um valor relativo, mas o ser humano tem um valor absoluto, porque é imagem e semelhança de Deus. Jesus não põe Deus e César no mesmo nível, senão que toma partido por Deus.

César se impõe (imposto) pelo poder, que oprime e exclui; Deus não se impõe (não é imposto); faz-se dom, se esvazia de todo poder e se aproxima de nós, se faz comunhão.

O relacionamento entre o ser humano e Deus dá-se na esfera da mais pura liberdade, lá onde as decisões são ditadas pelo amor.



Normalmente utiliza-se a frase “daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” para justificar o poder. Se algo está claro no evangelho é que todo poder é nefasto porque massacra o ser humano. Repetiu-se com insistência que todo poder vem de Deus. Pois bem, segundo o Evangelho, nenhum poder pode vir de Deus, nem o político nem o religioso. Em toda organização humana, o que está mais acima está ali para servir aos outros, não para dominar e submeter os outros.

Jesus não busca defender os interesses de Deus frente aos interesses de César, senão defender o ser humano de toda escravidão; Ele não está propondo uma dupla tarefa para os humanos, mas a única tarefa que lhe pode levar à sua plenitude: servir ao outro.

Jesus deixa muito claro que César não é Deus, mas nós nos apressamos em converter a Deus em um César. É preciso ter clara consciência que Deus não é um César superior e que nem atua como César. Quando alguém atua com poder, atua como um César.



A frase do Evangelho também foi entendida como que é preciso estar mais dependente do “César religioso” do que do “César civil”. Nenhum exercício do poder é evangélico. Não há nada mais contrário à mensagem de Jesus que o poder. Nenhum ser humano é mais que outro nem está acima do outro. “Não chameis a ninguém de pai, não chameis a ninguém chefe, não chameis a ninguém senhor, porque todos vós sois irmãos”. A única autoridade que admite é o serviço.



Não se trata de repartir atribuições, nem sequer com vantagens para Deus. Deus não compete com nenhum poder terreno, simplesmente porque Deus não atua a partir da categoria de poder.

Além disso, todo aquele que procura atuar com o poder de Deus, está se enganando. Jesus nunca defen-deu o poder senão as pessoas, sobretudo àqueles que mais precisam de defesa: marginalizados, explora-dos, excluídos...



A única maneira de entender todo o alcance da mensagem de hoje é superar a imagem de Deus que esta-mos arrastando há muito tempo. Deus, ao criar, não se separa da criação. A Criação é o transbordamento do coração de Deus. Não há nada que não seja de Deus, porque nada há fora d’Ele. O ser humano é o grau máximo da presença de Deus na Criação. Somos criaturas de Deus, a Ele pertencemos totalmente.



Texto bíblico:  Mt. 22,15-21



Na oração:  Quem é o “senhor” que move meu coração?

                       - Deixar Deus desalojar os “césares” que carrego em meu interior.