sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pérolas perdidas- Eduardo Machado


Pérolas perdidas

Recebo, via Internet, um pequeno texto contando uma história que, a princípio, não me diz nada. Quando meu dedo já se dirigia à tecla DEL, uma experiência vivida no dia anterior se mistura ao texto e, assim, de repente, num flash, me vejo numa viagem a memórias que nem me pertenciam, fazendo parte, talvez, do que Jung chamava de “inconsciente coletivo”, esse conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças compartilhados por toda a humanidade.
Segundo Jung, todos temos esse reservatório de lembranças latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, mas elas criam uma espécie de “gatilho” que desencadeia a predisposição para reagir ao mundo da forma como nossos antepassados faziam. O que nos animais é instinto, para nós, humanos, é a herança da sabedoria dos milênios.
Quantas e quantas vezes vivemos experiências assim, de “reconhecimento”, a partir da memória, da palavra, do talento do outro? Daí a importância da Arte, da Comunicação, da Partilha que não tem nenhuma intenção “pedagógica”, professoral, nem se pretendem ser uma “lição de moral”. Sem arrogância, pura e simplesmente colocam-se à disposição do outro como riquezas que já não nos pertencem, um “tesouro coletivo” que vindo do inconsciente, enriquece a sabedoria humana como um todo, tornam-se um patrimônio de toda a humanidade..
Foi a sensação que tive ao ler o texto, fazendo, por ele, conexão com um acontecimento banal vivenciado horas antes, e mergulhando numa viagem pelo meu reservatório de lembranças, deixando vir à tona experiências que foram fluindo sem censura, dos olhos para o coração, do coração para a imaginação, da imaginação para os dedos, dos dedos para o teclado e do teclado para a partilha.
Foi assim...
Por muitos anos, na minha infância, vivi numa casa que tinha um piso de tábuas largas, com fendas e gretas pelas quais costumavam cair, para debaixo do assoalho, um espelhinho, um pente, uma moeda, um botão, uma miçanga, mil coisas assim, que ficavam perdidas na escuridão do porão.
Meninos curiosos como eu gostavam de deitar-se no chão e ficar olhando pelas gretas, perscrutando os mistérios que ali se escondiam. De vez em quando um raio de sol driblava cortinas e janelas fechadas e penetrava lá embaixo. Então, coisas esquecidas e perdidas cintilavam, misteriosas, convidativas, sugerindo que pequenos tesouros estavam lá, à espera de quem tivesse coragem para buscá-los.
Mas o porão era um lugar proibido às crianças, território perigoso, segundo minha avó, abrigo de insetos venenosos, cobras, dragões e fantasmas.
Porém, um dia, uma pérola soltou-se de um pingente da minha mãe, resvalou numa greta e caiu no porão. Tive, então, autorização para descer até lá, em busca da jóia perdida.
Foi difícil abrir o alçapão, fechado há anos e anos. Mas, depois de muito esforço, abriu-se a portinhola que revelava uma velha escada.
Desci, trêmulo, com o coração na boca e uma vela na mão...
Aos poucos meus olhos se habituaram à escuridão e pude ver, ao rebrilhar trêmulo da vela, um mundo misterioso que, por anos, eu só pude vislumbrar pelas gretas do assoalho.
O coração aos saltos ia registrando dezenas de coisinhas perdidas e reencontradas: aquela bolinha de gude colorida, aquele alfinete dourado, aquela medalha, aquele botão de madrepérola, a pérola da minha mãe...
Mil surpresas escondidas, acumuladas, esquecidas por anos a fio e que a casualidade de uma jóia perdida fizera redescobrir.
Ao subir de volta, trazia comigo muito mais que a pérola da minha mãe...
Hoje, menino crescido, continuo olhando pelas gretas da vida como olhava o fundo do assoalho daquela casa da minha infância, cheio de frestas e promessas.
Vislumbro, por vezes, o rebrilhar de alegrias e carinhos que julgava perdidos para sempre. Cintilam para mim, misteriosas e convidativas, as luzes de momentos de ternura que foram caindo pelas gretas dos dias, e se perdendo no fundo do porão da vida.
A gente costuma perder esta beleza toda pelo cansaço, pelo peso das obrigações que chegam com a vida, pelas decepções e fracassos que tiram de nós a disposição infantil de perscrutar mistérios.
Por causa do adulto que nos tornamos, muitos tesouros acabam esquecidos nas gretas do tempo.
E aí, vem a acomodação, o medo, fazendo do coração um território perigosamente previsível, cheio de venenos, de rancores, onde fantasmas arrastam correntes e dragões cospem fogo e mágoa nas nossas esperanças.
É preciso, às vezes, perder uma pérola, para que a busca por ela nos faça reencontrar nossos tesouros mais preciosos.
A Oração Inaciana me ensinou a abrir o alçapão da alma, por vezes enferrujado pela falta de uso, descer aos porões do meu espírito, pelos degraus do coração, vela na mão, olhos atentos ao rebrilhar das coisas e sentimentos perdidos, das saudades de mim mesmo.
Naquilo que rebrilha, Deus fala...
Desde então, todos os dias, cultivo o tempo de ouvir. Permito que o menino em mim espie por entre as tábuas do assoalho do cotidiano, redescobrindo com alegria, às vezes com sustos, pequenas coisas perdidas, indispensáveis ao tempo do amor, necessárias ao risco de viver a vida com seus desafios e exigências.
O porão da memória, inesgotável reservatório de lembranças, minhas e de tantos, guarda tesouros dos quais não posso abrir mão, sob pena de passar a vida apenas olhando pelas frestas dos dias, temeroso, frágil, impotente, intuindo o rebrilhar de oportunidades e sentimentos perdidos, esquecidos, atrofiados.
Aprendendo a ouvir um Deus que fala na memória do tempo, em busca de uma pérola perdida, tal como o mercador da parábola (Mateus 13, 45-46), acabei encontrando o meu maior tesouro...

Eduardo Machado

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Doações para a Região Serrana do Rio de Janeiro


Queridos companheiros de caminhada!!

A partir de segunda-feira, dia 14 de fevereiro, a Equipe da APL (Assocoação de Pais do Colégio Loyola) estará recolhendo a sua doação para as vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro após a missa do Colégio.
Se você não puder levar na missa ,poderá deixar na Sala da APL, que fica no saguão do Colégio.
Contamos com a sua ajuda.
Obrigada.

Notícias da Roberta (Filha da Fernanda e irmã da Débora)

Olá pessoal ! Nossa querida acolhida, Roberta, manda um recado :





"Boa noite amigos,

A vida nos proporciona diversas oportunidades e cabe a nós agarrá-las ou não.

Pois bem..resolvi neste momento agarrar uma!!!

É com uma mistura de sentimentos que comunico a todos que me mudei para São Paulo e que não mais conseguirei estar tão presente em nossos encontros.

Não estarei presente de corpo, mas sempre estarei presente de alma e coração.

Amo todos!!!

Beijos com saudades... obrigada por cada momento e fiquem com Deus!

Roberta."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Celebração da Eucaristia - Centro Loyola



Querido(a) amigo(a)
 
Você é convidado, com muita alegria, a celebrar a Eucaristia em ação de graças pelo reinício das atividades do Centro Loyola, no dia 4 de fevereiro (sexta-feira), às 20h. Preside a celebração o nosso querido Pe. Toninho Monnerat sj. Desejamos partilhar com você esse momento muito especial.
 
Logo após a Eucaristia, a mesa do café celebra também o nosso afeto e a nossa amizade.
 
Estamos esperando por você!
 
Um abraço carinhoso da
Equipe de Espiritualidade do Centro Loyola de BH.
 
 

Textos do Retiro do Padre Adroaldo VIII


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Parabéns Padre Anderson !! Estamos comemorando 1 ano !

Primeiros votos na Companhia de Jesus, 30/01/2010.

Para rezar o evangelho do próximo domingo-Padre Adroaldo

BEM-AVENTURANÇAS: uma provocação ao mundo

O Evangelho que foi depositado nas mãos da Igreja é um programa de vida para alcançar a felicidade, a beatitude, a vida ditosa, prazerosa, bem-aventurada...
No entanto, a doutrina cristã fala muito de “pecado original” e pouco de “beatitude original”.
Existe em nós um “sim” mais profundo que todos os “nãos”; existe em nós uma confiança que é mais profunda que todos os nossos medos. Esta confiança chama-se, em diferentes linguagens, a Beatitude Original, a Confiança Original, o Ser essencial... E nenhuma destas expressões é suficiente para designar esta realidade: no coração de nosso ser mortal podemos experimentar o que nunca morrerá. Mas isso não é alguma coisa ou um ser que se possa agarrar; é um espaço que se pode respirar.

O que é a Beatitude na tradição do Evangelho? No texto evangélico, a bem-aventurança ou beati-
tude tem o sentido de “estar em marcha”, de “estar a caminho”.
“Bem-aventurança”, em hebraico, quer dizer “em marcha” e a infelicidade é estar imobilizado, parado sobre a própria imagem, parado sobre as memórias do passado, parado sobre o sofrimento...
Em hebraico, a palavra “doença” é “mahala”, que quer dizer andar em círculos, estar preso, fechado em seu sofrimento, em seus pensamentos ou até mesmo em suas emoções.
Por isso a bem-aventurança consiste em dar um passo a mais. Esta é uma bela definição da “espirituali-
dade”, dar um passo a mais a partir do lugar onde estamos. Cada uma das bem-aventuranças é um convite
para nos recolocar em marcha, a partir do caminho que já percorremos. Há ainda muito por caminhar.
As palavras do Cristo nas Bem-aventuranças poderiam ser interpretadas no sentido em que Ele nos convida a nos colocarmos em movimento, a sair de nossa paralisia e fixação; Ele nos desperta para nos colocarmos em marcha através de nossa sede, de nossa fome de justiça, através dos lutos que temos de superar e das oposições que temos de enfrentar...
Cristo nos convida a viver uma felicidade que está em marcha. A vida é movimento e as bem-aventu-
ranças possibilitam a passagem de uma vida suportada para uma vida plenamente assumida.

As bem-aventuranças são um resumo das atitudes básicas que devemos nós, os seguidores de Jesus, ter diante dos irmãos, seguindo as pegadas de Seu exemplo.
Jesus afirma que são felizes os que têm como desejo fundamental em sua vida a fome de que se cumpra na humanidade o Projeto de Deus Pai. Mas sofrem porque se dão conta de que estão longe do ideal divino. E por isso se solidarizam, visceralmente com misericórdia, com as vítimas do anti-reino, mas sem violência, nem improvisações, senão com a mansidão eficaz de uma boa preparação e planejamen-to; e com coração puro, cheio de amor, sem manchas egoístas de interesses pessoais.
Assim se convertem em construtores da paz, essa paz de Cristo, que não é a do mundo, senão fruto da justiça de Deus. São felizes os que sabem manter-se firmes nesta atitude cristológica apesar das oposições e perseguições que o mundo dos orgulhosos possa lhes infligir.
Estes são verdadeiramente os pobres em espírito, que optaram por ser pobres como Jesus, e por isso sabem compartilhar com seus irmãos tudo o que são e tem, e assim conseguem o cume da felicidade.
Deles é o Reino de Deus, poir eles são seriamente filhos de Deus.

As bem-aventuranças não são formuladas negativamente, nem na forma de um código moral, mas de maneira positiva e aberta. Elas são o compêndio do ministério de Jesus. Não é lei que se impõe por si mesma; é confissão: “o Reino chegou”.
Não é pura doutrina, mas estilo de vida, um modo de proceder. Jesus não prega diretamente uma moral. Proclama a “irrupção” da graça, do amor, da misericórdia, da justiça de Deus na história da humanidade.
Porque tem a certeza de que chegou a “hora” de Deus intervir na história, Jesus fica feliz e proclama “fe-lizes” os até agora indefesos, oprimidos e marginalizados, mas que mantiveram viva a confiança em Deus.
Os enunciados das bem-aventuranças soam à primeira vista como “idealistas”, “utópicas”, absoluta-mente irrealizáveis no mundo em que vivemos. No entanto, pela sua provocação e questionamento, elas são a proposta mais realista, mais revolucionária e mais eficaz jamais pronunciada.
As bem-aventuranças são a exposição mais exigente e, ao mesmo tempo mais fascinante, da doutrina e da “intenção de Cristo”. Elas são a plenificação daquilo que é o mais humano.

Na oração: O melhor modo de fazer esta oração é seguir um dos “modos de orar” proposto por S. Inácio, ou
seja: “Contemplar o significado de cada palavra da oração” (EE. 249).
* Rezar as dimensões da vida que estão paralisadas, impedindo-lhe de viver a dinâmica das bem-aventuranças.

Atividades do Padre Luiz Eustáquio - 2011

SHALOM!
 
ALGUMAS ATIVIDADES DO PADRE LUIZ EUSTÁQUIO QUE TERÃO SEU INÍCIO EM FEVEREIRO DE 2011
 
 
NOVIDADE! O CORPO HUMANO COMO LUGAR DO SAGRADO
 
Curso teórico-vivencial com amplitude terapêutica em dois módulos.
1º módulo: As forças potencializadoras do homem psíquico (1º semestre de 2011);
2º módulo: A dinâmica integrativa e dadivosa do homem espiritual (2º semestre de 2011).
 
Pe. Luiz Eustáquio Nogueira, teólogo, mistagogo e psicoterapeuta corporal (CBT) conduzirá a experiência, articulando aspectos essenciais da análise bioenergética e da leitura corporal, num diálogo criativo com a cabalá judaica e com o misticismo cristão.
 
Encontros quinzenais às quartas-feiras, das 19h30 às 21h45. Início do curso: 16 de fevereiro de 2011. Vagas limitadas a 16 participantes. Inscrições e outras informações diretamente com Pe. Luiz pelo e-mail luizeck@yahoo.com.br ou pelo celular 9949.7001.
 
 
CAMINHOS INTERIORES: A MEDITAÇÃO HESICASTA
 
Sessões de meditação cristã, orientadas pelo Pe. Luiz Eustáquio Nogueira, mistagogo do Mosteiro São José, com aprofundamento teórico e supervisão prática.
 
Tema de estudo no semestre: O hesicasmo:  a tradição contemplativa da oração do coração (O método de oração hesicasta e suas origens, a purificação dos pensamentos, a via apofática do peregrino, orar com a plenitude dos sentidos...).
 
Encontros quinzenais às quartas-feiras, das 19h30 às 21h45. Início do curso: 9 de fevereiro. Vagas limitadas! Inscrições e outras informações com Pe. Luiz Eustáquio pelo e-mail luizeck@yahoo.com.br ou pelo celular 9949.7001.
 
MISTAGOGIA EUCARÍSTICA no Poço de Jacó (Vila Paris)
Reinício no dia 24 de fevereiro, às 19h30.
 
Todas estas informações e outras mais estão no novo site www.padreluiz.net.
Visite-o habitualmente!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Notícias do Padre Gilberto sobre Nova Friburgo


Gisele, Paz!
Estamos saindo do primeiro momento, o emergencial, onde a sociedade civil unida aos órgãos competentes fizeram muito bem o seu trabalho: Marinha, aeronáutica, corpo de bombeiros, exército, defesa civil, voluntários e, especialmente, as comunidades. Salvaram pessoas, resgataram corpos, arregadaram  em distribuíram alimentos e materiais de higiene. transferiram dezenas de centenas de feridos, sepultaram centenas de mortos, vitimados pela tragédia.
A cidade é ainda um campo de guerra, agora sem a presença dos caminhões e veículos das forças armadas, mas das máquinas e caminhões removendo barro e muita terra. Consertando e reconstruindo o abastecimento de água e esgotamento da água, removendo famílias das áreas de risco, auxiliando os desabrigados nos abrigos e casas de amigos.
O Colégio Anchieta não pôde fazer o seu papel neste momento pois estava também invadido por uma avalanche de lama que impedia a chegada ao local. Toda a rua estava tomada por metro e meio de lama e nossas portarias estavam cobertas por um monte de escombros descidos das montanhas, incomunicavéis, ilhados, foi assim que o colégio viveu estes primeiros dias.
Muitos outros locais serviram para centro de abastecimento e distribuição e acolhimento das pessoas. Aqui não pudemos colaborar devido ao impedimento das passagens e ao próprio prédio (o primário, destruído toda a metade do prédio que foi devorado pela lama e por escombros) que está ainda em condição deplorável, seus arredores. As quadras estão com todas cobertas de lama até à cintura. É assim que aos poucos tudo isso vai sendo descortinado e vamos retomando a caminhada.
As aulas devem ter início nos meados de fereverio.
E vamos pensar agora o nosso papel, até mesmo de abrir aqui um centro de atendimento com alimentos, roupas, produtos de limpeza que podem, ao longo do ano, serem distribuídos pelas inúmeras famílias que, pobres ou perderam tudo, não podem comprar. Assim que tudo tiver mais assentado, falo com você.
Abraço forte,
Gilberto,sj.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Mundo Além da Palavras - Jalal-ud-Din Rumi



Essa maravilha poesia foi uma sugestão da minha amiga Berezinha !!!

Obrigada amiga por mais esse presente !

Beatriz ! Imaginei você recitando essa poesia...

Espetáculo Pietá – As Sete Dores de Maria


Apresentações especiais do Espetáculo Pietá - As Sete Dores de Maria
O Espetáculo Pietá – As Sete Dores de Maria participa da 37ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Minas Gerais e está em cartaz até o dia 23 de fevereiro, de segunda a quarta-feira, sempre às 19 horas.
Os participantes da Campanha Faço Parte que apresentarem o cupom presente na Revista Faço Parte, contribuirão com a Catedral - Rede de Comunicação Católica, já que 40% da renda será revertido para a campanha.
A peça apresenta uma leitura emocionante do sofrimento (e também das alegrias) de Nossa Senhora diante da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus.

SINOPSE: Maria conta as sete dores que experimentou com o nascimento, vida, paixão e morte de Jesus Cristo. As dores (Profecia de Simeão, Fuga para o Egito, Maria procura Jesus em Jerusalém, Jesus encontra sua Mãe no caminho do Calvário, Maria ao pé da Cruz de Jesus, Maria recebe Jesus descido da Cruz e Maria deposita Jesus no Sepulcro) são contadas e, ao mesmo tempo, encenadas com muita profundidade.As sete dores são: Profecia de Simeão, Fuga para o Egito, Maria procura Jesus em Jerusalém, Jesus encontra sua Mãe no caminho do Calvário, Maria ao pé da Cruz de Jesus, Maria recebe Jesus descido da Cruz e Maria deposita Jesus no Sepulcro. 
Espetáculo Pietá - As Sete Dores de Maria
Texto: Jorge Carneiro e Nanci Alves
Direção: Ênio Reis
Assistente de Direção: Rony CamargoElenco: Cristiano Ferreira, participação especial Heloísa Duarte, Ana Rita Gonçalves,Filipe Morais, Jehan Alves, Rafaela Perboni e Rafaela Lima (Stand in).
Data: até 23 de fevereiro, segundas, terças e quartas-feiras - Horário: 19h
Local: Teatro Clube dos Oficiais
Endereço: Rua Diabase, 200, Prado, Belo Horizonte
Telefone: (31) 3213-3042 e 9223-7643
Classificação: Livre
Duração: 65 minutos
Serviço de Van – Rodrigo: 98176853
Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia) e R$12,00 (Campanha Faço Parte e para grupos acima de 05 pessoas). Compra antecipada pelo telefone: 3213-3042.  
  
  - - Padrercio Ribeiro de Souza - -
 

Centro Loyola

O Centro Loyola – Espiritualidade, Fé e Cultura está reiniciando suas atividades. Depois do recesso de fim de ano a casa volta a funcionar com a reabertura das inscrições para a especialização em Teologia e para a Formação de Coordenadores de Catequese, além de uma programação recheada de assuntos interessantes para este primeiro semestre de 2011.

As atividades serão abertas oficialmente no dia 4 de fevereiro com uma Celebração Eucarística, marcada para as 20h. No dia 8, o padre João Batista Libânio sj inaugura a agenda de cursos tratando do tema “Qual o futuro do cristianismo?”. E no dia 10, o padre jesuíta J. Fernandes faz uma reflexão sobre o amor, o sofrimento e a experiência de Deus, a partir da leitura do livro “A Cabana”, de Willian P. Young.

A programação do mês de fevereiro inclui, ainda,Tarde de Espiritualidade e cursos.

Inscrições

O curso de Teologia é um programa inédito de pós-graduação latu sensu, reconhecido pelo Ministério da Educação e oferecido em parceria com a Faculdade Jesuíta, com duas opções de ênfase: “Ensino Religioso Escolar” ou “Espiritualidade Cristã”. As inscrições podem ser feitas até 18 de fevereiro. Informações: http://pos-graduacaoemteologia.blogspot.com.

Já a Formação de Coordenadores de Catequese busca responder à urgente necessidade de melhorar o cultivo da fé cristã no mundo urbano. As inscrições poderão ser feitas até o dia 23 do mesmo mês. Informações: http://coordenadoresdecatequese.blogspot.com.
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Textos do retiro do padre Adroaldo VII

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As diferenças entre Religião e Espiritualidade

As diferenças entre Religião e Espiritualidade

A religião não é apenas uma, são centenas.A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
(AUTOR DESCONHECIDO)

Nós nos reunimos muito para rezar mas também sabemos a hora de celebrar a vida!!


PARABÉNS ROSANE !!!!


















segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Missa pelos 427 anos do Pátio do Colégio - Olha quem está no altar!!!!

Olá amigos!! 
José Maurício e Ana Paula me mandaram essa foto direto da Missa em São Paulo.

E olha o nosso querido Geraldo lá!!!



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O preço de não escutar a natureza

O preço de não escutar a natureza

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que distribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação, nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

Leonardo Boff
filósofo e teólogo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um grupo que se tornou família e celebra o Reveillon !!

Em Cabo Frio , no apartamento da Eliana e do Gilmar !







Acho que esse Girassol tá me representando...amo girassóis!!

E os nossos filhos crescem juntos e celebram a VIDA conosco!!

Concurso de miss ? rsrsrs...

Olha os dois pombinhos passeando em Búzios !

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Textos do Retiro do Padre Adroaldo.

Olá queridos acolhedores!
A partir de hoje vou postar um texto por dia.
Estes textos são do último Retiro do Padre Adroaldo.
Sinta e saboreie intensamente cada palavra...