terça-feira, 30 de agosto de 2011

Compre seu convite: 9207-9450.

 


03 de setembro de 2011
de 12h30 às 17h30
no QUINTAL DO PRADO
Rua Turfa, 821 - Prado
feijoada completa + caipirinha
+ cerveja + refrigerante + água
+ sobremesa
+ camiseta (uso indispensável)
= R$80,00
sorteio de brindes
customize sua camiseta

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais um convite maravilhoso!!!

Caro amigo


É com muita alegria que o Centro Loyola convida para a Tarde de Espiritualidade no próximo sábado, dia 27 de agosto, das 14h30 às 18h, com a presença carinhosa do querido padre Ulpiano Vázquez Moro sj. Na delicada oferta do Tempo Comum, o tema será "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo e tome a sua cruz".


Um beijo carinhoso.
Equipe de Espiritualidade do Centro Loyola de BH

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Convite

Festa de Santo Inácio


Será no dia 28 de agosto, domingo. Local: Rua Bernardo Mascarenhas, 187 – em frente à Igreja de Santo Inácio

Nos DIAS 25, 26 E 27 Tem um Tríduo Preparatório, com Missa às 19:00H na Igreja de Santo Inácio.
Está sendo pedido para quem puder, levar um pacote de fraldas geriátricas, no ofertório.

Shows diversos: Dança Flamenca, Banda Revolver ( Beatles Cover, Banda de Música da Polícia Militar – toca depois da Missa das Nove, por volta de 10:30 – muito legal!!
 
Brincadeiras diversas para as crianças e várias oficinas de pintura facial e bijouterias – monitores para acompanhamento das crianças.
 
Bazar de grifes – diversas marcas ( roupas, sapatos e bolsas).
 
Espaço Gourmet:
Restaurante a Granel
Tenda da Massas Vilma
Restaurante BOI LOURDES
Choperia Albanos
Tenda da  Forno de Minas
Tenda de Tortas e doces diversos
Sorveteria São Domingos
Tenda de sucos e refrigerante

Ingresso: um quilo de alimento não perecível
19:00 – Missa Solene e Benção da Água de Santo Inácio

Venha com seus familiares!!

Amigos e amigas,segue uma sugestão para rezar o Evangelho do próximo domingo.Um abraço a todos.Pe. Adroaldo sj


SUA CRUZ NÃO ERA UM “PESO MORTO



“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt. 16,24



“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, em querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas… Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada! Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas. Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver também a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados. Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento. É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimen-tos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos”. (Frade Demetrius dos Santos Silva)



Pedro se rebela só de imaginar Jesus Crucificado. Não quer vê-Lo fracassado; só quer seguir a Jesus vito-rioso e triunfante. Também nossa sociedade, marcada pelo imediatismo, competitividade, busca de resulta-dos e rejeição a todo tipo de fracasso, a presença da Cruz é um escândalo inaceitável.

De fato, nela mesma, a Cruz não tem sentido. Se a Cruz é de tal modo exaltada que a vida e a ação de Jesus acabam sendo reduzidas a ela, então acontece que ela se torna angustiante e aflitiva, incapaz de moti-var ao seguimento ou de acender a esperança.

A Cruz de Jesus e de seus seguidores não permanece confinada em si mesma; ela se insere no interior da paixão dolorosa do mundo e seu sentido mais profundo reside em sua solidariedade para com todos os crucificados da história.

A cruz e a morte só são dignas quando são conseqüência da luta contra a “cruz” e a “morte” impostas às pessoas e quando expressam solidariedade com os crucificados. Aqui há espaço de transformação.



A Cruz assumida por Jesus é “expansiva” porque é expressão de uma vida entregue; ao mesmo tempo, ela O projeta para a “margem” onde Ele revela uma presença despojada, vulnerável, que se identifica com a dor do mundo, com a marginalização dos excluídos e com a desgraça de todos os miseráveis da terra. Sua  Cruz  manifesta que Deus continua do lado do inocente sofredor; Deus não apenas se solidaridariza, mas sofre “em sua pele”.

Partindo da mensagem evangélica, o único “sofrimento” que Deus “quer” é o que brota da luta contra o sofrimento. Esse sim é o sofrimento que Deus deseja: aquele que nos faz mais livres e disponíveis para aliviar e suprimir o sofrimento causado pelo egoísmo humano, a não solidariedade e a desumanização; Deus “quer” o sofrimento somente quando é conseqüência de uma convicção e de um modo de viver que não suporta que os outros sofram. A experiência nos mostra que quem, hoje, se compromete na luta contra as causas do sofrimento há de enfrentar necessariamente a perseguição, a Cruz e até a morte.

Só assim as exigências da Cruz se situam em seu devido lugar.

Foi exatamente isso o que aconteceu com Jesus. E por isso o crucificaram.



Nesse sentido, a cruz de Jesus não é um “peso morto”; ela tem sentido porque é conseqüência de uma opção radical em favor do Reino. A Cruz não significa passividade e resignação; ela nasce de sua vida plena e transbordante; ela resume, concentra, radicaliza, condensa o significado de uma vida vivida por Jesus na fidelidade ao Pai que quer que todos vivam intensamente.

“Jesus morreu de vida”: de bondade e de esperança lúcida, de solidariedade alegre, de compaixão ousada, de liberdade arriscada, de proximidade curadora...

Existem cruzes que são vazias, sem sentido, in-sensatas..., pois elas fecham a pessoa em si mesma, no seu sofrimento e angústia; não apontam para o futuro, para a vida.

São cruzes que nós mesmos impusemos sobre nossos ombros ou que os outros nos impuseram. São cruzes que nascem dos fracassos, dos traumas, das rejeições, das experiências frustrantes... Tornam-se um “peso morto” pois não abrem um horizonte de vida; elas se fixam no passado, na morte... e nos deixam no túmulo. Fazer o caminho do seguimento de Jesus que assume a Cruz da fidelidade nos ajuda a romper com as cruzes que nos afundam no desespero.



Aquele que acompanha Jesus vai também tomando consciência que a opção pela vida o conduz à Cruz.

Mas não basta carregar a Cruz; a novidade cristã é carregá-la como Jesus. Essa é a nova maneira de carre-gar a Cruz que Jesus nos ensina: transformá-la em sinal e fonte de amor e de entrega.

A palavra “cruz” – em grego “staurós” – vem do verbo “ficar em pé”. “Tomar sua Cruz” não é, portanto, suportar passivamente sua vida, tornar-se escravo de um destino tirânico; significa prontidão, estado de vigilância... para passar de uma vida suportada para uma vida escolhida. 





Com a Cruz “descemos” com Jesus até à cruz da humanidade.

A solidariedade com os pobres, a fidelidade à vida evangélica, nos fazem descer aos porões das contradi-ções sociais e políticas, às realidades inóspitas, aos terrenos contaminados e difíceis, às periferias insalubres das quais todos fogem e onde os excluídos deste mundo lutam por sobreviver. Ali nos encontramos com o Crucificado, identificado com os crucificados da história.

Como diz Jon Sobrino, não podemos crer no Crucificado de um modo coerente se não estamos dispostos a fazer descer da Cruz aqueles que estão nela.



Os antigos Padres da Igreja consideravam a Cruz como “o grande livro da arte de amar”, simbolizando o ser humano aberto em todas as suas dimensões. Jesus testemunhou até que ponto somos amados.

O que é único, na tradição cristã, é que nada é perdido. A partir da Cruz tudo adquire uma nova luz, até mesmo os nossos fracassos.  “O que é a Cruz, senão a história de um fracasso?”

No horizonte da Cruz, o fracasso tem seu lugar. Ele pode ser percebido como chance para crescimento ou amadurecimento, ou pode ser integrado à luz de outras experiências positivas. Aprendemos mais pelos nossos fracassos do que pelos nossos êxitos.

A vida é constituída de momentos de luta e de coragem, de sonhos e de esperança, de vitória e de derrota. Este é o material com o qual são construídas as histórias e as vidas.

O fracasso, que em muitas ocasiões nos provoca medo, insegurança, mal-estar... é um espaço perfeitamente adequado para iniciar o movimento para uma maior maturação.

Mais ainda, muitas vezes são os fracassos que nos levam a iniciar uma mudança em nossas vidas, para uma maior realização pessoal e, portanto, para uma maior integração interior.

Para muitos, os fracassos os afundam num abismo de impotência e agressividade; para outros, ao contrário, os fracassos os convertem em seres incrivelmente sensíveis, compassivos, humildes, huma-nos... Os fracassos nos revelam aspectos novos de nós mesmos e nos ajudam a conhecer-nos mais.

“Há coisas que não se compreendem enquanto não se esteja definitivamente derrotado” (Péguy)

Os fracassos tem poder de revelação: ser o que a pessoa é e nada mais que aquilo que é. A experiência dos fracassos nos une a todos, nos iguala, é fonte de comunhão... Graças aos fracassos, a pessoa vai quebrando, pouco a pouco, seu instinto de posse, a auto-afirmação de si, a prepotência, a soberba...



Texto bíblico:   Mt. 16,21-27



* Como viver cristãmente o material aparentemente negativo de nossos fracassos?

* Onde e quando iremos transformar o fracasso em uma ocasião de tomada de consciência,
  de despertar para outras dimensões da vida?...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preparação para o batismo!

Olha que bacana a proposta do Padre Germano: Estas crianças serão batizadas em Setembro.
Nas próximas missas ,toda a Comunidade participará desta Preparação.



 Olha a carinha deles!!




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amigos e amigas,próximo domingo é festa da Assunção. Segue um anexo para rezar este mistério na vida de Maria.

Um abraço a todos
Pe. Adroaldo sj

ASSUNÇÃO: MARIA “DESAPARECE” EM DEUS



“Maria, antes de ser Nossa Senhora, foi senhora de si” (I. Larragñaga)



A Assunção de Maria foi, durante muitos anos, uma verdade de fé aceita pelo povo simples. Só em meados do século passado proclamou-se como dogma de fé.

É preciso levar em conta que uma coisa é a verdade que se quer definir e outra, muito diferente, a formulação em que se introduz esta verdade. A Assunção é uma “metáfora” que quer balbuciar algo que se encontra mais além dos conceitos e das palavras: que Maria foi “introduzida” na Vida de Deus.

Certamente soaria estranha para a mentalidade bíblica a definição do dogma (“A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”- 1º. nov. 1950). Simplesmente porque foi formulada a partir de conceitos filosóficos e teológicos completamente alheios à sua maneira de pensar. Para a antropologia bíblica o ser humano não é um composto de “corpo e alma”, mas uma única realidade que se pode perceber sob diversos aspectos, mas sem perder nunca sua unidade.



Não podemos entender “literalmente” o dogma da Assunção. Pensar que um ser físico, Maria, que se encontra em um lugar, a terra, é transladada localmente a outro lugar, o céu, não tem sentido. O próprio papa João Paulo II afirmou que o céu não é um lugar, mas um estado. Em linguagem bíblica, “os céus” significa o âmbito do divino; portanto, Maria está já “nos céus”.

Quando o dogma fala de “corpo e alma”, não devemos entendê-lo como o material ou biológico por uma parte, e o espiritual por outra. O dogma não pretende afirmar que o corpo biológico de Maria está em alguma parte, mas que todo o ser de Maria chegou à mais alta meta.

A proclamação do dogma foi uma tentativa de propor que a salvação de Maria foi absoluta, ou seja, que alcançou sua plenitude. Essa plenitude só pode consistir em uma unificação e identificação absoluta com Deus.

Maria terminou o ciclo de seu processo de maturação terreno e chegou à sua plenitude. Mas não por força de acréscimos externos, como fazê-la sentar em um trono, coroá-la, declará-la rainha, senão pelo processo interno de identificação com Deus. Nessa identificação com Deus não cabe mais nada. Chegou ao limite de suas possibilidades. Porque “assumiu” Deus em sua vida, Maria foi “assumida” totalmente por Deus; ela deixou Deus ser grande na sua vida; por isso, Deus a engrandeceu plenamente.



Realiza-se em Maria a situação final, já dentro da história, situação prometida a toda humanidade: “ser um dia de Deus e para Deus”; Maria o é desde o início (imaculada) até o final (assunção), através de uma fidelidade de toda a sua vida.

A Assunção de Maria é considerada, também, como antecipação da nossa ressurreição, que seremos ressuscitados em Cristo. Portanto, a glória de Maria não a separa de nós, mas a une mais intimamente a nós. Maria na glória concretiza, de modo eminente, nosso próprio destino futuro; ela vive agora em plenitude aquilo que nós, um dia, iremos viver. A Assunção é realidade compartilhada

Ela foi “assunta” porque assumiu tudo o que é humano, porque “desceu” e se comprometeu com a história dos pequenos, dos pobres e excluídos... Maria foi glorificada porque se fez radicalmente “humana”.

Crer na Assunção de Maria implica crer na exaltação dos pequeninos e humilhados, dos pobres esquecidos, dos injustiçados sem voz, dos sofredores sem vez, dos abandonados sem proteção, dos mise-ricordiosos descartados, dos mansos violentados...



Essa meta é a que nos espera a todos, se somos capazes de dizer como Maria: “Fiat”.

Nesse sentido, cremos que a expressão mais criativa, mais ousada e completa em toda a história da huma-nidade foi o “fiat” da mãe de Deus. Longe de ser uma palavra de passiva resignação e meiga submissão, o “sim” de Maria expandiu-se com extraordinária força. Mulher nova e livre, em Maria ouvimos a resposta perfeita, o “Fiat” da criatura dito ao Criador; ela é a mulher da oblação. Nela a Trindade vê sua obra levada à perfeição. Seu “sim” tornou possível a Encarnação. Nela, a ação da liberdade e da graça harmo-nizam-se perfeitamente.

Através do seu “sim”, a cristificação do cosmos tornou-se possível e a história tornou-se significante.

O “fiat” da mãe de Deus é para os fortes e corajosos.



Nem sempre temos consciência da força e do dinamismo que a expressão “sim” carrega; uma expressão que move o mundo; expressão oblativa que nos faz ex-cêntricos (o centro é o outro).

Dizer “sim” é ampliar o próprio interior para que Deus possa encontrar mais espaço livre e poder atuar.

Dizer “sim” é deixar “Deus ser Deus”: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc. 1,38).

Ao mesmo tempo, a atitude que se expressa no “sim” é a que mais nos humaniza, pois alarga e desata todas as possibilidades humanas que carregamos dentro de nós. O “sim” pede o envolvimento da pessoa inteira, desde o mais profundo das entranhas até a mobilização do corpo, da mente, da vontade, da afe-tividade...



Nós precisamos de “4 sins” para expressar nossa humanidade expansiva, para percorrer o caminho em direção à plenitude. Dois nós os recebemos e os outros dois nós os damos.

O “primeiro sim” que recebemos, e às vezes o último que descobrimos, acontece em nosso nascimento. É o “sim”  primeiro de Deus à nossa vida, com tudo o que ela é, a afirmação profunda que nos mantém na existência, Neste “sim” de puro amor respiramos e somos.



O “segundo sim” é o daqueles que nos tomaram nos braços ao nascer, nossos primeiros cuidadores: nos alimentaram, nos protegeram, nos acompanharam com o melhor deles e também com suas feridas.

Seu “sim” nos permitiu crescer e ocupar nosso lugar único no mundo.



O “terceiro sim” é o que nós damos. Este, às vezes, nos custa mais. É o “sim” que nos oferecemos a nós mesmos, é o assumir da própria vida em sua espessura, em sua ambigüidade, com as transformações de sua história, e também com toda sua beleza e suas possibilidades ainda por manifestar.



O “quarto sim” é o que nos faz mais parecidos a Deus. É o “sim” que entregamos aos outros para afirmar suas vidas também com tudo o que ela é, sem deixar nada fora, uma afirmação que cura e potencia.

É o “sim” que Maria deu a Isabel quando foi servi-la. Este “sim” está feito de reconhecimento, de respeito e de alegria pelo trabalho secreto de Deus em cada um.



Texto bíblico:  Lc. 1,39-56



Na oração: Contra uma concepção cada vez mais “econômica” do mundo, contra o triunfo do possuir, do ter,

Do prestígio, o Magnificat exalta a alegria do partilhar, do perder para encontrar, do acolher, do admirar, da felicidade da gratuidade, da contemplação, da doação...

O ser humano, e todo o seu ser, transforma-se então em louvor a Deus.

Nenhum outro texto nos revela de maneira tão densa e tão profunda a vida interior de Maria, os pensamentos e os sentimentos que invadem sua alma, a consciência de sua missão, sua fé e sua esperança, sua experiência de Deus, enfim.

Rezar as “marcas salvíficas” de Deus na própria história pessoal.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Olha que delícia de carinho...

Recebi hoje um email e queria compartilhar com vocês.
O email é de uma das Jovens que trabalha como Missionária na Aliança de Misericórdia.
Fui fazer a visita achando que tinha algo prá oferecer e olha o que tenho recebido...

"Ola minha querida quantas saudades como você está?Tenho rezado muito por vocês e pela empresa,sinto que Deus está permitindo esse tempo de prova para pode fortificar mais a fé de vocês.Sinto que Deus irá conduzir muito bem todas as coisas não se preoucupem com nada mais somente se preoucupem em permanecer em Deus.
Conhecer vocês foi um grande presente que Deus pode me dar,estou muito feliz.
Conte comigo e com minhas orações.
Um forte abraço.
Michelle O"

terça-feira, 16 de agosto de 2011


Caro(a) amigo(a)


O Centro Loyola convida para o curso “Jesus: encantamento e inquietação” que acontece nos meses de agosto e setembro. A proposta do professor Jean Claude P. de Jesus é apresentar traços mínimos do ser e do agir de Jesus, garantidos pela investigação histórica, para fazer um esboço da dialética entre atração e incômodo que parece ser um balanço inegável da figura de Jesus.


As aulas serão sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, nos dias 18 e 25 de agosto e 1º, 8, 15, 22 e 29 de setembro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na secretaria, de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h. Informações: 3342-2847.


Um abraço fraterno.
Equipe do Centro Loyola de BH

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Reunião na Aliança de Misericórdia.

Nesta semana, um Grupo de Acolhedores se reuniu com a Equipe da Aliança de Misericórdia, para conhecer melhor o Projeto.
Eu participei dessa reunião e fiquei encantada.
É um Movimento Católico, que se localiza na Região da Lagoinha de Belo Horizonte.
É formado por jovens,alguns já estudando na FAJE (Faculdade Jesuíta) para se tornarem Padres.
Algumas meninas já são Celibatárias e vivem longe das famílias se dedicando aos mendigos de rua.
Conhecemos um casal (ela, ex-funcionária da Usiminas e ele, ex-empresário),que largou tudo, para se dedicar ao Projeto e hoje vive de doações ,inclusive para educar os 5 filhos.
Nesse Projeto, todos eles passam por uma experiência anual de viver uma semana dormindo e comendo com os mendigos,para entender melhor as dificuldades deles.
O que mais me impressionou foi o sorriso deles.Apesar de conviverem de perto com a miséria humana, a alegria e a satisfação de viver acolhendo é emocionante...


















quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amigos e amigas,segue uma sugestão para contemplar o evangelho do próximo domingo. Um abraço a todos(as).Pe. Adroaldo sj


UMA INQUIETANTE VOZ FEMININA QUE VEM DA MARGEM...



As bases das relações humanas foram profundamente abaladas pela maneira de ser e de viver de Jesus.

No seu tempo, a única glória que uma mulher poderia possuir era um corpo fecundo. Por isso a mãe de Jesus foi louvada por uma mulher do povo: “Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram” (Lc.11,27). Entretanto, no Reino de Deus, esta reclusão da mulher no campo biológico sofre uma transformação radical.

Não são mais os laços da carne e do sangue os motivos de sua única glória, mas a escuta da Palavra e a resposta ativa a ela. Também a mulher é chamada, para além de seu corpo, à escuta da Palavra de Deus sobre a história e a responder com sua voz como uma pessoa livre que é, ou seja, portadora de uma iniciativa e de um desejo que se expressa.



Quando a mulher fica reduzida à condição de objeto e acorrentada por inteira às suas funções biológicas, perde sua voz e sua palavra. Porque a mulher é portadora de um desejo e de uma palavra, ela deixa de ser para Jesus um objeto que se possui, um instrumento que se usa e uma propriedade a dominar e a destruir.

A mulher, que não está mais acorrentada às suas funções biológicas, recupera sua palavra, sua voz e torna-se protagonista na instauração do Reino de Deus.

Elas são multiplicadoras de vida em contextos de sofrimento e morte. Elas aprendem do sofrimento e nele são capazes de transformação. O sofrimento as faz mais sensíveis à dor do mundo.

Todas elas são mulheres que correram riscos, que experimentaram o potencial humanizador do olhar, e saíram de si para estender suas mãos e tocar o corpo de Jesus em tantos corpos feridos da história.



Marginalizadas, tornaram-se as preferidas de Jesus.

Algumas destas mulheres confirmaram Jesus em sua capacidade curativa, atreveram-se a tocá-lo, quebran-do tabus, transgredindo proibições e experimentaram a potencia de Seu amor em sua própria pele, desco-brindo sua verdade.

Uma dessas mulheres nos é apresentada pelo evangelista Mateus na região dos cananeus: uma mulher sem nome, estrangeira e pagã, uma mãe de forte personalidade que reclama compaixão para sua filha enferma. Nas palavras dela Jesus pode reconhecer seus próprios pré-juizos como judeu e acolher o odre novo que aquela mulher lhe mostrava. De agora em diante o Banquete ficava aberto a todos.

A cena é comovedora. Uma mulher sai ao encontro de Jesus. Não pertence ao povo eleito, pois é uma pagã. Provém do povo dos cananeus que tanto tinha lutado contra Israel. É uma mulher sozinha, não tem esposo, nem irmãos que a defendam. Talvez uma mãe solteira, viúva, ou abandonada pelos seus.

Mateus só destaca sua fé. É a primeira mulher que fala em seu evangelho. Toda sua vida se resume num grito que expressa o mais profundo de seu drama. Vem atrás dos discípulos “gritando”. Não se detém diante do silêncio de Jesus, nem diante do mal-estar de seus discípulos. A dor de sua filha, “cruelmente atormentada por um demônio”, se converteu em sua própria dor: “Senhor, tem compaixão de mim”.

A profunda relação entre mãe e filha impede delimitar onde começa o problema dela e o de sua filha. A mãe é também parte do problema. A enfermidade da filha não é alheia à postura da mãe, tem uma relação direta, e curar à mãe supõe curar à filha e vice-versa. Quando ela se encontra a si mesma com a ajuda de Jesus, começa a solucionar-se a situação da filha.



Num determinado momento a mulher alcança o grupo, faz Jesus parar, prostra-se diante dele e de joelhos clama: “Senhor, socorre-me!” Não aceita as explicações de Jesus dedicado à sua missão em Israel. Não aceita a exclusão étnica, política, religiosa e de gênero na qual se encontram tantas mulheres, sofrendo em sua solidão e marginalização.

É então quando Jesus, deixando-se afetar pela voz feminina que vem da margem, se manifesta em toda sua grandeza e humanidade. “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!”

A mulher tem razão. De nada servem outras explicações. A primeira coisa a ser feita é aliviar o sofri-mento. Esta é a razão de ser da missão de Jesus: aliviar o sofrimento humano.

Para Jesus a religião não era um programa a ser cumprido, mas uma vivência; graças a isso foi capaz de responder vivencialmente frente às situações novas. Sua experiência de Deus e as circunstâncias concre-tas (neste caso, a petição da Cananéia) lhe fizeram ver que alguém só pode estar unido a Deus se está comprometido com o ser humano.



Encanta-nos este relato porque ele revela um Jesus muito humano; como todo ser humano, Ele aprende da experiência, leva a sério a proposta da Cananéia e revela-se aberto à verdade que vem da margem.



Por ser autêntico e sincero, o diálogo é frutífero. Jesus aprende e a cananéia também aprende. Realiza-se o milagre da mudança em ambos.

O que o relato ressalta é a capacidade de reação de Jesus. Apesar de sua atitude inicial, sabe mudar em um instante e descobrir o que naquela mulher havia de autêntica confiança. Jesus descobre que essa mulher, alheia ao seu grupo, tem mais confiança nele que os mais íntimos que o seguem há muito tempo.

No diálogo com a cananéia, Jesus é capaz de mudar sua atitude porque a mulher demonstra uma sensibilidade muito maior que aquela que Ele próprio revela.

Dela, Jesus aprendeu que devia superar seus preconceitos de raça, religião, povo... Aprendeu que é preciso, antes de tudo, proteger os mais fracos e desprotegidos: uma atitude feminino-maternal.

O que mais nos surpreende no relato é a capacidade de Jesus de aceitar, ou seja, de fazer seus os valores femininos que descobre naquela mulher. Jesus descobre sua “anima” e a integra, apesar da oposição do ambiente patriarcal na qual fora educado.



No caminho contemplativo, Jesus mesmo vai educando nosso olhar, quando nos convida a fixar-nos naquelas pobres mulheres que com a levedura preciosa de suas vidas fermentam a esperança e enobrecem tantas situações de dor.

Os caminhos que percorremos habitualmente, para quê rostos nos levam?

Onde colocamos os olhos enquanto caminhamos? Porque ali estará nosso coração...

Das mulheres bíblicas vamos aprendendo esse modo desarmado de caminhar que nos permite prestar atenção ao outro e recebê-lo em sua originalidade e em sua diferença. Ou seja, seguir a direção da vida e poder abraçá-la sem reservas, em sua dor e em sua alegria; servir arriscando, saindo para o amor, o querer e o interesse do outro.

Elas nos continuam convocando a seguir  “Aquele que pertence aos que não tem nada”, e a servir-Lhe com toda nossa corporalidade, nossa energia e nossa pobreza.

Quê podemos fazer, nós cristãos de hoje, diante dos gritos de tantas mulheres sozinhas, marginalizadas, maltratadas e esquecidas?



Texto bíblico:  Mt. 15,21-28


Convite Centro Loyola

Caro(a) amigo(a)



O Centro Loyola convida para as manhãs de formação com o padre Ulpiano Vázquez Moro sj sobre “Paulo, mestre dos cristãos” nos dias 13 de agosto, 17 de setembro, 8 de outubro e 19 de novembro.



O primeiro encontro será no próximo sábado, das 8h30 às12h, e terá como tema “O ar da Graça” (Carta aos Romanos). As inscrições podem ser feitas na secretaria, de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h. Informações: 3342-2847.



Um fraterno abraço.

Equipe do Centro Loyola de BH

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


COM CRISTO DESCER À PRÓPRIA HUMANIDADE



Sabemos que Deus nos fala não só através da Bíblia, da Igreja, dos acontecimentos, da Criação... mas também através de nós mesmos, daquilo que nós pensamos e sentimos, através de nosso corpo, de nossos sonhos, e ainda através de nossas feridas e de nossas fraquezas...

O “subir”  até Deus passa pelo “descer”  até às profundezas da própria realidade pessoal.

Toda pessoa possui dentro de si uma profundidade que é seu mistério íntimo e pessoal.

“Viver em profundidade” significa “entrar” no âmago da própria vida, “descer” até às fontes do próprio ser, até às raízes mais profundas. Aí se pode encontrar o sentido de tudo aquilo que se é, o porque do que se faz, se espera, busca e deseja”.

É preciso “descer” até o fundo para descobrirmos uma nova fonte para a nossa vida; é “descendo” que poderemos revitalizar a vida que se tornara vazia e ressequida.

Nós somos o solo,  o húmus, onde Deus, com mãos criativas, vai nos modelando e nos fazendo mais humanos. À medida que nos aceitamos e nos acolhemos como húmus, mergulhamos na graça de Deus.

Quem “desce” até sua própria realidade, até os abismos do inconsciente, até a escuridão de suas sombras, até a impotência de seus próprios sonhos, quem mergulha em sua condição humana e terrena e se recon-

cilia com ela, este sim, está subindo para Deus, faz a experiência do encontro com o Deus verdadeiro.



A própria interioridade é a rocha consistente e firme, bem talhada e preciosa que cada pessoa tem, para encontrar segurança e caminhar na vida superando as dificuldades e os inevitáveis golpes da luta pela vida.

É no “eu mais profundo”  que as forças vitais se acham disponíveis para ajudar a pessoa a crescer dia-a-dia, tornando-a aquilo para o qual foi chamada a ser.

Assim, a descoberta do nosso próprio ser profundo nos aproxima do autor da vida: Deus.

É no coração, “última solidão do ser”, que a pessoa se decide por Deus e a Ele adere. Aqui Deus marca “encontro” com a pessoa. “Deus é mais íntimo a cada um de nós do que nós mesmos” (S. Agostinho). Cada pessoa leva dentro de si mesma a “pegada” de Deus, que atua sob a forma de desejo insatisfeito.



A oração cristã é o caminho interior que faz a pessoa chegar até o próprio “eu original”, aquele lugar santo, intocável, onde reside não só o lado mais positivo de si mesma, mas o próprio Deus. Este é o nível da graça, da gratuidade, da abundância, onde a pessoa mergulha no silêncio, à escuta de todo o seu ser.

A espiritualidade cristã nos ensina o caminho através do qual descemos a uma dimensão mais profunda e assim chegamos à corrente subterrânea; aqui experimentamos a unidade de nosso ser; aqui é o lugar da transcendência, onde nossa transformação realmente acontece.

Se a nossa oração for um autêntico face-a-face com Deus, ela deverá fazer emergir à nossa consciência as profundidades desconhecidas do nosso ser. Deus libera em nós as melhores possibilidades, riquezas insuspeitas, capacidades, intuições... e nos faz descobrir em nós, nossa verdade mais verdadeira de pessoas amadas, únicas, sagradas, responsáveis... É ele que “cava” no nosso coração o espaço amplo e profundo para nos comunicar a sua própria interioridade.



Os que mergulham nas profundidades do oceano interior ficam fascinados pelo esplendor daquilo que contemplam. O coração de cada um está habitado de sonhos de vida, de futuro, de projetos; sente-se seduzido pelo que é verdadeiro, bom e belo; busca ardentemente a pacificação, a unificação interior, a harmonia com tudo e com todos...; sente ressoar o chamado da verdade, o magnetismo do amor, da plenitude; sente-se atraído por um desejo irreprimível de auto-transcendência...

O mergulho em nossa “terra” (húmus) nos revela que somos pequenos e frágeis, nos preserva de nos considerarmos como deuses e nos preserva de uma ilusão de orgulho e vaidade que nos destroem.

Temos primeiro que sujar as mãos, temos que cavar a terra, se quisermos encontrar o tesouro que existe em nós. O coração, a quem não é estranho nada do que é “humano”, alarga-se, enche-se do amor de Deus, que transforma o humano. Se com Cristo quisermos subir ao Pai, temos primeiro que descer com Ele à terra, afundar os pés na nossa própria condição humana. Este é o caminho da liberdade.



Textos bíblicos:  Mt. 13,44-46; Sab. 7,7-30; Sl 138



Na oração:  Para realizar-se e desenvolver toda a sua poten-

                    cialidade, busque, na oração, cavar mais profun-

damente, até atingir as raízes de seu ser, o núcleo original de

sua personalidade. É no mais íntimo de nós que rezamos ao

ao Senhor. É no mais profundo de nossa interioridade que

escutamos o Senhor. Deixe-se invadir pela luz e pela vida d’Aquele que armou sua tenda entre nós”.